Companhia de dança afro abre campanha de financiamento coletivo - Diário Popular

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maio 27, 2024
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Auxílio
Ana Claudia Dias
[email protected]

11/01/2024 19:08
Foto: Divulgação – DP – Proposta é que o espetáculo estreie dia 27 de abril
A Cia de Dança Afro Daniel Amaro lançou campanha de financiamento coletivo pelo site Vakinha com o objetivo de custear a realização do espetáculo São Lázaro, o Omulú dos humanos. Ancestralidade quilombola e indígena e a importância da natureza para a continuação da vida são as raízes deste projeto, que será apresentado de forma virtual, direto da mata da pousada São Lázaro, na Estrada Santa Coleta, da Colônia Santo Antônio, no sétimo Distrito de Pelotas. As contribuições são pelo PIX: [email protected] ou pelo link https://vakinha.bio/4363443.
A proposta é que o espetáculo estreie dia 27 de abril, às 18h. Na plateia, presencialmente, somente convidados: os quilombolas (dos quilombos Alto do Caixão, Vó Elvira e do Algodão) e indígenas (do grupo Guarany). “Para nós vai ser muito importante descentralizar a cultura, levar a cultura para o ambiente rural, porque ela não chega nesses lugares”, comenta o diretor da Companhia.
Para o público em geral o acesso será via on-line, com ingresso vendido. “É dessa forma que vamos subsidiar esse espetáculo, com a ‘vaquinha’ e com a venda de ingressos para a apresentação virtual”, explica o coreógrafo e bailarino Daniel Amaro.
A ideia de montar esse espetáculo surgiu no verão passado, quando Amaro foi passar uns dias na pousada São Lázaro e descobriu que a região era um quilombo. “Havia um quadro de São Lázaro na casa, que era da casa de uma senhora que benzia, no Simões Lopes. Quando chego, vejo o quadro, a história do quilombo e sinto a energia do lugar, disse: ‘cara, vou fazer um espetáculo’. Fui pra descansar e acabei lá mesmo criando o projeto”, relembra.
De acordo com o coreógrafo são necessários R$60 mil para montar a obra. “Esse projeto não passou em nenhum edital, temos janeiro e fevereiro para conseguir captar esse valor, pagando tudo, contrarregra, iluminador, sonoplastia, palco, gerador, bailarinos, coreógrafos, enfim tem uma lista de investimentos que deu nesse total”, conta.
Medicina da natureza
Segundo Amaro, a obra se propõe a refletir sobre a busca pela cura e as fragilidades da humanidade moderna, fazendo uma conexão com a ancestralidade afro-indígena e o poder medicinal da natureza. “A doação da comunidade é crucial para tornar isso realidade.”
Participam desta produção coreógrafos e bailarinos como Airton Marino, Mariana dos Santos, Manoel Timbaí e Naiane Ribeiro. A cenografia e o figurino são elaborados por Júlio Barbosa e a direção artística é de Amaro. “A proposta é apresentar a natureza como um meio de recuperação e transformação diante das dores do mundo.”
O espetáculo terá apoio da Emater na logística da locomoção dos indígenas. “E por entender que a valorização da cultura da arte é fundamental chegar nesses lugares.”
Serviço
O quê: vaquinha virtual para a realização da obra São Lázaro, o Omulú dos humanos
Informações: https://vakinha.bio/4363443.
PIX: [email protected]

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