Médio Tejo
Uma região, um jornal
O concelho de Gavião está em festa, e comemorou de forma solene o seu feriado municipal, na manhã do dia 23 de novembro, com a cerimónia com guarda de honra dos Bombeiros Voluntários e acompanhamento musical da Banda Juvenil do Município de Gavião, numa iniciativa que decorreu na renovada Rua 23 de Novembro, entre a sede do Agrupamento de Escolas e a Piscina Municipal Coberta, perante a comunidade gavionense.
O assinalar dos 504 anos de atribuição do foral manuelino a Gavião, que elevaram a terra a vila, encheu-se de simbolismo por se realizar naquela rua, que veio aproximar o centro histórico da escola, do novo complexo turístico e cultural da Casa das Artes e Eco-Laguna, e na presença da comunidade e sociedade civil e representantes de associações, autarcas locais e outros, o presidente de Câmara notou a programação preparada para celebrar Gavião, “prestando honras à história, ao presente e ao futuro do Município de Gavião, e muito em especial às suas gentes, à gente da nossa terra”.
José Pio frisou, durante o seu discurso na cerimónia oficial, que este Dia do Concelho permite celebrar não só a comunidade e o território, mas também celebrar “a identidade alentejana” e “elevar o nosso Município a uma dimensão que transcende a sua dimensão histórica, constituindo-se como um tributo às mulheres e aos homens que dedicam o seu esforço, determinação, ambição e coragem, no sentido de dotar a nossa grande comunidade dos recursos, competências e sinergias, que nos permitirão ambicionar atingir patamares mais elevados de afirmação num contexto de desenvolvimento sustentado; na criação de condições objetivas para uma economia local saudável e para a definição de níveis de excelência nas áreas educativa e sociocultural, rumo a um futuro que pretendemos deixar aos nosso filhos como herança, da qual nos possamos orgulhar”.
Citando Winston Churchill, referindo que “a democracia é o pior dos regimes, à exceção de todos os outros”, o edil destacou que perante a inexistência de um regime político perfeito, “a Democracia ainda é o garante e a preservação dos direitos, liberdades e garantias universais dos cidadãos, das comunidades e dos povos. E é, por isso, também, o mais exigente dos regimes”, notou.
Na Rua 23 de Novembro, o autarca lembrou o enquadramento do espaço, enunciando as diversas obras e intervenções ali levadas a cabo nos últimos anos pelo executivo municipal que lidera, enumerando não só a sede do Agrupamento de Escolas de Gavião, como também as “renovadas piscinas cobertas, no acesso privilegiado às piscinas municipais descobertas e à antiga, mas renovada, casa do João Ascensão, com vista panorâmica sobre o Loteamento do Calvário e o Jardim na sua encosta”.
“Concluído que está 50% do atual mandato, importa reafirmar que mantivemos um elevado ritmo de realização de investimento, com múltiplos projetos, concursos e obras em conclusão por todo o Município. Olhemos para as obras em curso no Agrupamento de Escolas, o Museu de Arte e Atrelagem de Gavião a surgir brevemente no antigo seminário de Gavião, o Centro Interpretativo dos Percursos Pedestres e espaço BTT na Escola da Degracia, a recuperação da Avenida José Marcelino, isto para falar apenas de alguns investimentos em curso ou concluídos no atual mandato autárquico. São mais de 10 milhões de investimento feitos no concelho de Gavião, com o apoio de fundos comunitários do atual quadro comunitário, que estamos a executar até ao final de 2023, mas já em luta por mais no âmbito do PRR e do novo Quadro de Apoio Portugal 2030”, relatou, fazendo um balanço das recentes obras a decorrer.
O objetivo passa por continuar “a tornar o concelho de Gavião, num concelho mais apetecível, para viver, trabalhar, gozar férias e investir” e “fazer do concelho de Gavião uma terra de oportunidades, sustentável, competitiva, inovadora e plenamente integrada na Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, com um governo próximo, rigoroso e participado é um dos desígnios que perseguimos”.
Falando no futuro, e de projetos pensados para a dinamização do concelho e a sua projeção e promoção nacional e internacional, José Pio lembrou os planos delineados pelo executivo municipal, na senda da “construção de um concelho cada vez mais atrativo e competitivo e em, que as pessoas são o elemento central no desenvolvimento estratégico definido”.
Entre os novos projetos, que o autarca já tem vindo a anunciar noutras ocasiões e na presença de governantes do país, estão a construção do Canil/Gatil Municipal; a musealização do Lagar da Fraga, em Belver; a recuperação da Escola do Vale da Vinha, e a adaptação a novas funções da Escola de Vale de Gaviões; a recuperação da Estrada Velha de Gavião; a criação da Casa das Artes e Ofícios na Comenda; e o novo loteamento industrial de Gavião.
O edil terminou agradecendo a todos os agentes, singulares e coletivos, públicos e privados, ao tecido empresarial, associativo, ao agrupamento de escolas, autarcas e a todos os gavionenses pelo contributo que dão ao concelho em busca da sua prosperidade e sustentabilidade, mas também “pelo seu amor à terra, que os viu nascer, ou aos que por cá ficaram, que com o seu empenho e dedicação contribuem para uma comunidade desenvolvida, inclusiva, forte e participativa”.
Gavião vai continuar a comemorar a sua elevação a vila, com atividades para miúdos e graúdos que se prolongam nos próximos dias, numa altura em que também já se dá o pontapé de saída para a programação de Natal, com a abertura do Mercado de Natal, na mega tenda situada no Jardim do Cruzeiro.
Na tarde desta sexta-feira, dia 24, destaque para o lançamento da Biblioteca Itinerante de Gavião, a BIG, que será lançada no Largo da Fonte, na Ferraria, num projeto que percorrerá todas aldeias e lugares do concelho, num conceito de literacia e descentralização cultural, além de promover junto da comunidade, essencialmente envelhecida, o contacto com os livros e a leitura, numa nova medida de proximidade às populações dispersas no território e numa ação de combate à solidão e ao isolamento social.
Informação sobre o programa comemorativo na ligação abaixo:
Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza… também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.
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