RIO – Ele tem rosto e jeito de menino — não dá para acreditar que é pai de três filhos. E foi para abrigar essa já numerosa família que o arquiteto Erick Figueira de Mello botou abaixo uma casa na Gávea e construiu outra, aproveitando o terreno pequeno, de 320m².
— A casa não tinha a menor importância arquitetônica. Meu conceito foi projetar um tipo de townhouse, que demanda pouca manutenção e tem pouco jardim e área externa — explica ele, que conseguiu erguer uma construção de quase 700m² divididos em três andares.
No primeiro, ficam living, cozinha, sala de jantar e piscina; no segundo, quatro suítes e uma sala íntima; no terceiro, uma salinha de “bagunça”, onde Erick mantém também seu banheiro e seu closet, além dos dois quartos de empregada. Sem contar a varanda superior, um “work in progress”, por enquanto.
‘Não faço cenário de novela’
A piscina é quase uma raia, mas tem profundidade normal e fica encostada numa parede de tijolinhos, em área com paisagismo da Landscape. O piso da sala é de granito serrado, assim com o da varanda, onde há um apoio-bar e um deque com almofadas.
A escada que liga todos os andares da casa é de chapa única, dobrada, em aço corten, quase uma escultura.
Apaixonado por arte, Erick, que tem escritório também em São Paulo e assina casas nos condomínios Fazenda Boa Vista e Quinta da Baronesa, escolheu móveis autênticos, de época, para a decoração de sua casa. Exemplos: duas poltronas Paraty em camurça, da década de 60, by Sergio Bernardes, e cadeiras de Tenreiro.
— Não faço cenário de novela. Nos meus projetos, pedra é pedra, madeira é madeira mesmo. Tudo autêntico.
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