Ouvir Rádio
©2024 Observador
A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.
Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais
Junte-se à mobilidade do futuro aqui.
Siga o tópico Mobilidade urbana e receba um alerta assim que um novo artigo é publicado.
O carro pessoal é o modo de transporte mais usado em Portugal. Andar a pé aparece em segundo e de transportes públicos em terceiro. 37% dos portugueses usam automóvel mais de uma hora por dia.
Exclusivo assinantes: Ofereça artigos aos seus amigos.
▲Estudo revela que "a grande maioria dos europeus trabalha pelo menos um dia por semana em casa"
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
▲Estudo revela que "a grande maioria dos europeus trabalha pelo menos um dia por semana em casa"
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
A viatura pessoal é o meio de transporte mais usado em Portugal, com uma utilização superior à média de seis países analisados numa sondagem da empresa Ipsos, que inclui Espanha, França, Bélgica, Itália e Alemanha.
De acordo com o inquérito encomendado pela seguradora Europ Assistance, durante a semana o carro próprio é o meio de transporte mais utilizado em Portugal (37% usam-no mais de uma hora por dia), o que aumenta no fim de semana (40%), enquanto a média dos seis países é de 29 e 31%, respetivamente.
Nem as mudanças desencadeadas pela pandemia da Covid-19, o custo do transporte ou as preocupações ambientais alteraram a posição de destaque ocupada pelo automóvel nas deslocações em Portugal.
Andar a pé surge em segundo lugar no país, quer durante a semana (32%), quer durante o fim de semana (30%), sendo a principal forma de deslocação da média dos referidos países (33 e 35%). A utilização dos transportes públicos aparece em terceiro lugar, quer em Portugal (15% e 8%), quer na média dos seis países europeus (14 e 9%).
PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR
Em relação à distância entre a casa e o trabalho, mais de metade (58%) das deslocações em Portugal são inferiores a 10 quilómetros, sendo a média um pouco menor (52%).
A sondagem revela ainda que “praticamente metade dos europeus também usam a bicicleta como alternativa de transporte, sendo as bicicletas elétricas adotadas por uma em cada cinco pessoas”.
A Ipsos inquiriu ‘online’ 6.000 pessoas, com “amostras nacionais representativas de 1.000 pessoas por país“, concluindo que Portugal é o país que mais gasta mensalmente em mobilidade (combustíveis, portagens, estacionamento, transportes públicos, aluguer de bicicletas ou trotinetes, tvde — transporte individual de passageiros em veículos descaracterizados gerido por uma plataforma eletrónica).
O orçamento mensal em Portugal atinge os 150 euros, acima da França (145), Itália (135), Alemanha (134), Bélgica (128) e Espanha (109). A média dos seis é de 133 euros.
O estudo foi realizado entre 29 de novembro e 09 de dezembro de 2022 e indica que a pandemia da Covid-19 levou a algumas mudanças nos hábitos de mobilidade, tornando-se mais frequente andar a pé, de bicicleta e trotinete.
As bicicletas elétricas são mais utilizadas na Bélgica e na Alemanha do que nos outros países, enquanto as bicicletas e ‘scooters’ são mais populares na Alemanha e em Itália.
Ao contrário, diminuiu a utilização dos meios nos quais existe maior proximidade, como os transportes públicos e mesmo a partilha do carro. Também sobretudo devido à pandemia, o teletrabalho aumentou e tem efeitos nos hábitos de mobilidade.
A análise da Ipsos conclui que “a grande maioria dos europeus trabalha pelo menos um dia por semana em casa“, ocupando Portugal o segundo lugar deste ‘ranking’ com uma média de 2,2 dias.
De acordo com o comunicado de divulgação do estudo, “a Alemanha, com uma média de 2,4 dias por semana, é o país onde o teletrabalho tem maior peso. A França e a Bélgica ficam-se pelos 1,6 dias de trabalho em casa, abaixo da média europeia dos dois dias”.
No futuro, os europeus inquiridos, além de andarem a pé, “pretendem usar mais o transporte público e a bicicleta, principalmente em Itália e Portugal”.
Mas “a mudança poderá ainda levar algum tempo”, porque “mesmo que os europeus estejam conscientes de que as questões ambientais têm de ser uma prioridade e que devem ser feitos esforços para mudar os hábitos de mobilidade apenas uma pequena percentagem se sente realmente incomodada com a utilização de veículos automóveis”, adianta a nota.
Não é só para chegar ao fim deste artigo:
Apoie agora o jornalismo independente
Ver planos
Oferta limitada
Apoio ao cliente | Já é assinante? Inicie sessão Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura
Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.
A enviar artigo…
Ainda tem para partilhar este mês.
O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.
Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.
Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.
Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.
Por favor tente mais tarde.
Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.
Caso já tenha uma conta, faça login aqui.
Obrigado por assinar o jornalismo que faz a diferença.
Rua João Saraiva, nº 7
1700-248 Lisboa
© 2024
Disponível gratuitamente para iPhone, iPad, Apple Watch e Android