O projeto da Brasileirinha arrancou em julho deste ano e em pouco tempo tornou-se num sucesso. Tudo começou com uma “Citroen HY de 1960 a apodrecer na garagem” de Paulo Pereira, de 54 anos e a vontade de Filipa Soares, de 37 anos. “Sempre a tive debaixo de olho. Vi lá a carrinha e comecei a desafiá-lo para criarmos algo juntos”, diz-nos a empreendedora. De uma passaram a quatro, de Gaia para Lisboa e depois Felgueiras.
Em menos de dois meses, contam com uma marca sensação e não param de chegar pedidos para fazer parte dela. Nem os fundadores esperavam uma receção tão agradável: “Estávamos à espera de que fosse boa, mas não tão rapidamente”. Principiantes na restauração, não o são, contudo, nos negócios. Chegam da área da grande distribuição e da consultoria financeira e foi mesmo através do percurso profissional que conheceram esta iguaria que tanto os fascina. “Trabalhava no ramo financeiro de um banco brasileiro e foi aí que conheci as coxinhas”, revela a profissional.
As que comia em Portugal não eram, porém, em nada parecidas com as que provou no Brasil. “Muito grandes, com bastante massa e pouco recheio”. Surgiu então a vontade de trazê-las para o País e de “recriar o que conhecemos tal como o conhecemos”. Em agosto, abriram a primeira food truck em Gaia, no Jardim do Morro. Com uma iguaria “fácil de comer, prática para qualquer ocasião e acabada de fazer”, não demorou para que os pedidos de expansão aparecessem.
“Quando é que vêm para Braga?”, “Para quando uma Brasileirinha em Lisboa”. Os clientes tanto pediram que no início de outubro inauguraram um novo espaço em Belém. A vista, por si só, já compensa uma viagem até lá, mas é a crocância e o sabor guloso que mais valem. “Quentinhas e pequenas” deliciam qualquer um. O formato, ao estilo grab and go, facilita o transporte e que sejam comidas em andamento.
Seguiu-se a de Felgueiras, terra que lhes diz muito, por serem de lá naturais e “um sítio com potencial”. Além de serem vendidas nas carrinhas, as coxinhas podem chegar até aos seus fãs em festas privadas ou à própria casa. Para isso, basta encomendar a Party Box da Brasileirinha, que será entregue no evento. Custa 50€ e inclui 100 unidades e a oferta de uma garrafa de vinho.
No menu há hipóteses para vários gostos. A típica de frango não pode faltar, mas a esta juntam-se três opções mais originais. A de queijo e alho francês, “daquele que derrete e deixa qualquer boca em água”, a de cogumelos, “que ninguém dá nada por ela, mas que acaba por ser incrível”, e a de alho francês. “Se no início me perguntassem qual a favorita, a resposta era óbvia: a de frango. Mas os clientes agora já começaram a fugir um pouco ao mais comum e a experimentar estes novos sabores”, realça.
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Os preços variam consoante o número. Uma box com oito custa 5€, já a de 20 tem o valor de 10€. E como não querem ser “só mais uma food truck”, em novembro vão lançar mais uma novidade. Por enquanto, fica bem guardada e por revelar, mas fique atento, porque não vai querer perder a “mascote” — assim chamada por Filipa — da Brasileirinha. Em breve será colocada também uma carrinha noutra cidade no norte do País.
Claro que a marca não se limita aos seus automóveis. “Queremos criar uma dimensão, um novo conceito”. Ainda antes de divulgarem a possibilidade de franchising, já “choviam pedidos” para replicar o negócio. Para dar resposta às solicitações a nível nacional, os sócios aliam a sua experiência ao potencial de novos empreendedores. No futuro, conseguem ver a sua internacionalização. “A comida é tão versátil que funciona bem em qualquer lugar”.
Quem pelas Brasileirinhas passa, rapidamente percebe que estas não são um espaço qualquer. De cor amarela, frequentemente são rodeadas por música e animações. E claro que nos sunsets calham mesmo bem os Baby churros, que são basicamente “pequenas bombas de chocolate ou doce de leite”. Se lhe der a sede, pode sempre acompanhá-los com uma das bebidas também aqui vendidas.
Neste momento, o negócio “está a correr muito bem”. Agora, só falta “adaptar a oferta à procura”. Sim, porque, nos primeiros dias de funcionamento em Belém, os visitantes foram tantos que tiveram de fechar mais cedo. Quem sabe se num próximo passo não será possível alugar a food truck para eventos privados, como festas de aniversário? Mas isto já somos nós a fantasiar. Por agora o investimento já vai nos 100 mil euros, mas não deve ficar por aqui.
Nas redes socias a Brasileirinha é uma sensação e os comentários não enganam: todos adoram.
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