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Confiante na aposta feita “no distrito mais relevante do país”, o empresário António Coutinho admite que a pressão imposta pela disponibilidade de viaturas condiciona drasticamente o ritmo de faturação e emissão de matrículas”
Margarida Cardoso
Jornalista
Sessenta e cinco anos depois de nascer, no Marco de Canaveses, o grupo de retalho automóvel MCoutinho assume a ambição de ter dimensão nacional e investe 5,5 milhões de euros para entrar em Lisboa. “É uma oportunidade de excelência de projetar o negócio, com a entrada no distrito mais relevante do país”, comenta António Coutinho, presidente da Comissão Executiva, para explicar a expansão na atual conjuntura, consciente “de estar a dar este passo em contraciclo”.
A aquisição da totalidade das participações sociais das empresas Lisboa Oriente – Comércio de Automóveis, S.A. e FXP – Comércio de Automóveis, S.A., permite ao grupo integrar no seu universo os concessionários Louresfor e Lisboa Oriente, com uma operação de 6 marcas, 12 pontos de venda e 20 reparadores autorizados no distrito de Lisboa.
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Já presente em Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria, o grupo MCoutinho passa a abarcar no seu portfólio a representação oficial de 20 marcas e a reparação autorizada de 27, integrando uma oferta alargada de serviços, da venda de viaturas novas e usadas à assistência após-venda e à distribuição de peças, segmento em que é líder nacional.
“Temos uma forte ambição para este projeto”, sublinha o empresário, referindo que “a operação materializa também o reconhecimento dos parceiros estratégicos (marcas), traduzido no reforço do peso da rede de concessionários num momento em que se redefinem os modelos de distribuição a nível europeu”.
Quando “a disponibilidade de stock condiciona o ritmo de crescimento do mercado e há escassez de automóveis para a procura existente”, António Coutinho admite que “os prazos de entrega de automóveis são extremamente voláteis, sempre acima de 4 meses”.
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Com 1.014 trabalhadores, o grupo entra em Lisboa num contexto em que o mercado de compra de viaturas ligeiras novas (passageiros e mercadorias) cresce 4% face a 2020, mas caiu 20% em outubro, de acordo com dados da ACAP – Associação de Comércio Automóvel de Portugal, reconhecendo que “a pressão imposta pela disponibilidade de viaturas condiciona drasticamente o ritmo de faturação e emissão de matrículas”.
No universo do grupo, 2020 fechou com um volume de negócios de 222 milhões de euros, que reflete a venda de 9.565 viaturas novas e usadas, e as previsões para 2021 antecipam um crescimento de 5%. “Estimamos passar a barreira das 10 mil unidades”, refere o empresário, sublinhando que estes números excluem a integração das duas empresas de Lisboa.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mmcardoso@expresso.impresa.pt
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