E agora, o que é que faz aos miúdos? Temos 20 ideias para ocupá-los durante as férias - Observador

E agora, o que é que faz aos miúdos? Temos 20 ideias para ocupá-los durante as férias – Observador

maio 31, 2024
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São atividades de ciência, culinária, desporto, dança, teatro, música, arte, animais e até yoga e meditação. Porque ocupar crianças em tempo de férias pode ser uma tarefa difícil, temos 20 sugestões.
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Museus, academias de cozinha, escolas de dança, teatros, jardins zoológicos e laboratórios — 20 sítios para ocupar os miúdos nas férias
Ana Dias e Teodora Boneva/Museu Coleção Berardo
Museus, academias de cozinha, escolas de dança, teatros, jardins zoológicos e laboratórios — 20 sítios para ocupar os miúdos nas férias
Ana Dias e Teodora Boneva/Museu Coleção Berardo
É uma disparidade social com a qual temos de viver — as férias de verão das crianças são desproporcionalmente mais longas do que as nossas, o que faz com que a necessidade de lhes ocupar o tempo seja uma preocupação recorrente nesta altura do ano. Da ciência à vida selvagem, do teatro e da dança à arte contemporânea, passando pela culinária, as soluções chegam sob a forma de cursos, workshops, clínicas e oficinas. Entre Lisboa e o Porto, reunimos 20 sugestões para ocupar os mais pequenos nas próximas semanas. Tome nota.
Eis um programa de férias que provavelmente nunca lhe passou pela cabeça. Durante este mês, o Clube de Minigolfe do Porto, instalado no Jardim do Passeio Alegre, programa aulas para crianças entre os 6 e os 15 anos. Não é a mais exigente das modalidades, é certo, mas o acompanhamento de um professor de educação física garante que, pelo menos, a postura e a pontaria chegam ao fim do verão bem treinadas.
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E se estas férias de verão servissem para dar explorar o inventor dentro de cada criança. O nome The Inventors diz tudo e o programa para este mês divide-se por 20 localidades de todo o país (Funchal incluído). Em Lisboa, o Creation Lab quer pôr os miúdos a construírem pequenos circuitos eletrónicos e carros de corrida, entre outras engenhocas. No Porto, o Challenge Lab vai desafiá-los a explorarem o delicioso mundo do chocolate, mas também o universo dos anúncios publicitários. Atenção, as vagas para estes dias intensivos costumam voar.
The Inventors © Divulgação
Até rima. Os próximos dias vão ser passados em cima do palco, numa agenda de verão programada pelo Teatro Nacional São João, mas que decorre no Teatro Carlos Alberto, também no Porto. A primeira leva já arrancou, mas ainda vai a tempo de inscrever os mais crescidos. A segunda semana de julho está reservada a crianças dos 10 aos 13 anos. A partir de dia 15, recebem-se os chamados adolescentes, entre os 14 e os 18 anos. Todos são convidados a explorar as várias vertentes da criação teatral — escrita, representação e movimento –, sob a orientação de Marta Freitas, atriz, dramaturga, encenadora, professora e diretora artística da companhia Mundo Razoável.
Desenvolver a escrita, uma ferramenta e uma arte, fica mais fácil quando se recorre a jogos de tabuleiro. É esta a proposta da Escrever Escrever, que está prestes a arrancar com mais um curso de escrita criativa para crianças dos 7 aos 11 anos. Desbloquear a criatividade, estimular a imaginação e ajudar a perceber que escrever pode ser divertido são os principais objetivos do curso.
No Museu do Oriente, as férias de verão são aquilo a que podemos chamar um programa intensivo. As manhãs estão reservadas às crianças dos 4 aos 6 anos. Música, marionetas, origami, histórias de povos longínquos, papagaios de papel e até animais de estimação fazem parte do pacote para introduzir os mais pequenos às maravilhas culturais do Oriente. À tarde, o museu recebe a faixa etária que vai até aos 12 anos, logo, o plano curricular é mais exigente. A agenda inclui atividades em torno de lendas ancestrais, ópera, ícones da história mundial e religião. Há ainda jogos tradicionais orientais, provas de orientação e mais música.
Museu do Oriente © Divulgação
Animais, artes plásticas, drama, investigação, passeios de barco (dos 4 aos 9 anos) e aulas de canoagem (no caso de crianças entre os 10 e os 12 anos) — afinal, o verão do Oceanário é muito grande e há tempo que chegue para tudo. Este programa de férias é organizado em ciclos de dez dias temáticos. Fora do Oceanário, também há coisas para fazer, nomeadamente visitar os Jardins da Água, fazer um piquenique na relva, andar de teleférico, entre outras propostas. Não tem de se preocupar com o almoço, o Oceanário tem o seu próprio menu.
Continuando na temática férias e fauna, como contornar o Jardim Zoológico de Lisboa? Sim, porque aí ninguém tira férias. Os ateliers, reservados a miúdos dos 3 aos 5 anos, e o ATL, onde a admissão vai até aos 16 anos, prolongam-se até meados de setembro, ou seja, há tempo que chegue para ficar a conhecer todas as espécies com morada em Sete Rios. Através de jogos e de exercícios de expressão plástica e de expressão corporal, os mais novos são introduzidos a conceitos como a biodiversidade e a conservação das espécies. Às sextas-feiras, no final do dia, os pais são convidados a assistir a uma apresentação dos trabalhos desenvolvidos durante a semana. Enquanto isso, a agenda dos mais crescidos dedica-se a conhecer as várias famílias de animais — mamíferos marinhos, mamíferos terrestres, répteis e anfíbios e aves. O tema da conservação também está incluído.
Uma semana a surfar parece ser o compromisso perfeito entre umas férias na praia e um curso de verão. Neste caso, a sugestão é mesmo a escola do campeão Frederico Morais, em plena linha de Cascais — The Blue Room. As clínicas destinam-se a crianças a partir dos 6 anos, as aulas já incluem o material necessário, só tem de se preocupar com a lancheira para o almoço. Convém que os pequenos atletas estejam bem alimentados, até porque nunca se sabe de onde sairá o próximo campeão.
The Blue Room © Divulgação
Mais uma sugestão para pôr os miúdos à volta dos tachos, desta vez na academia da chef Joana Byscaia, que se foi especializando em ensinar os mais pequenos a cozinhar. Entre os 7 e os 14 anos, os alunos vão aprender as bases da cozinha, os passos fundamentais para uma alimentação saudável e ainda umas quantas receitas deliciosas que combinam tudo o resto, sem esquecer a sobremesa, claro. No Parque das Nações, em Lisboa, existe uma alternativa para crianças entre os 10 e os 16 anos. É de terça a sexta-feira, só de manhã e tem um custo de 140 euros.
Este programa até alguns adultos gostavam de fazer. Na EDSAE – Escola de Dança e Teatro Musical, não há tempo a perder, sobretudo porque as vagas estão a voar e porque, até 23 de agosto, todas as semanas estão mais do que planeadas com temas. Mas não são uns temas quaisquer, são musicais. A lista inclui Mamma Mia, Highschool Musical, The Greatest Showman, O Regresso de Mary Poppins e Assim Nasce uma Estrela.
Pode sempre tirar partido dos dotes culinários dos mais novos ou, pelo menos, ajudar a desenvolvê-los. Na Academia Time Out, há sessões a pensar no ócio estival da criançada e a próxima acontece no dia 20 de julho, dedicada a uma iguaria que tem tudo para se tornar um clássico da carta lá de casa — bolachas recheadas com gelado. No dia seguinte, o workshop MasterKids viaja até ao México e ensina os miúdos a fazer tacos. No dia 28 de julho, as tartes de verão vão contar com uma longa lista de ingredientes.
Academia Time Out © Divulgação
A nomenclatura dos exercícios científicos propostos pela Science4you é digna de nota — explosão de galáxias, monstro do esgoto, poia peganhenta, espuma de gás de arrotos, massa maluca, sangue de dragão, sangue azul brilhante e por aí fora. Curioso? Agora imagine os miúdos. Com programas semanais, a marca portuguesa de brinquedos científicos já é uma escolha recorrente de muitas famílias na hora de ocupar os mais pequenos durante as férias de verão. Além do Porto, a Science4you também está em Lisboa, no Parque das Nações. As inscrições estão abertas para crianças entre os 6 e os 13 anos e incluem almoço, lanches e alguns materiais indispensáveis a estas experiências avançadas.
Natureza, jogos de grupo, uma piscina, um pomar, ovelhas, cabras, burros, galinhas, patos, perus e coelhos, fora a fauna selvagem que, pela proximidade do Parque Natural Sintra Cascais, volta e meia, dá um ar da sua graça. Tratar dos animais da quinta é só uma parte do programa — há ateliers de horticultura, expressão corporal e artística, um cinema rural e mais um punhado de de sugestões para ocupar os mais pequenos (entre os 4 e os 11 anos) nestas férias passadas no campo.
A arte e a imaginação, duas coisas que convém incutir e estimular desde tenra idade. Por essas e por outras é que o Museu Coleção Berardo dedica mais de dois meses a cursos semanais, uns para crianças dos 4 aos 6 anos, outras para um público dos 7 aos 13 anos. Das colagens e pinturas às reflexões e expressão corporal, espera-os um verão em cheio.
Museu Coleção Berardo © Francisca Correia do Vale
É certo que, ao sábado, o impulso de ir para a praia pode falar mais alto. Ainda assim, e como o tempo não anda famoso, mais vale ter um plano b. A livraria Baobá dedica as manhãs a entreter (e a estimular) os mais pequenos — com uma pequena piscina no terraço, instrumentos musicais improvisados, rimas e um piquenique para levar os avós. Sempre com livros à mistura, claro.
Uma casa, um jardim e uma equipa investida em proporcionar atividades que conectem as crianças à natureza que os rodeia. A proposta é do programa educacional ImaginaSer e o espaço em questão é a Casablanca112, em Gaia. Durante o mês de julho, a agenda inclui yoga, meditação, jardinagem, arte na natureza, expressão criativa, teatro e culinária.
Se o engenho pender para a ciência, então o Pavilhão do Conhecimento é o destino ideal para umas férias bem passadas. Entre robôs, microscópios, organismos vivos e reações químicas, existem dois programas disponíveis — um para crianças de 6 e 7 anos, outro para miúdos entre os 8 e os 12 anos. Desafiados a vestirem a pele de exploradores, cientistas e inventores, podem fazer uma experiência de um dia ou alinhar numa semana inteira. O pacote inclui almoço.
Pavilhão do Conhecimento © Divulgação
Em Serralves, não há criança que se aborreça. As inscrições estão abertas a todos os miúdos entre os 4 e os 12 anos e as próximas semanas vão ser ocupadas com oficinas em torno da arte contemporânea, passeios pelo parque, aulas de culinária sustentável, lições de ciência e vida animal, histórias, contos, cinema e até com um curso de iniciação à equitação. Uma coisa é certa: a Fundação de Serralves é demasiado grande para se esgotar num só dia de férias, por isso mesmo o programa só inclui oficinas de quatro e cinco dias. O almoço está incluído, no caso das crianças que têm oficinas de manhã e à tarde.
Os animais de um jardim zoológico estão sempre de férias, é um facto, mas a eles junta-se agora um magote de miúdos entre os 6 e os 13 anos, para ajudá-los a passar o tempo — um bocado como a aquele ideia dos animais de companhia mais ao contrário. Dias em cheio é o que se pode esperar da agenda do Zoo de Santo Inácio para estas férias. Há momentos dedicados a espécies como os cangurus, os rinocerontes, os hipopótamos, leões, pinguins e lontras, sem esquecer a sensibilização para a proteção dos ecossistemas. Sabe qual é o maior roedor do mundo? É que também faz parte deste plano de férias.
Decrescer, sonhar e construir — são estes os verbos que orientam os laboratórios de verão do Museu Gulbenkian. Estimular o pensamento e a criatividade é um exercício constante para crianças entre os 5 e os 15 anos. Cada um dos temas, subdivide-se em grupos etários menores para que os níveis de exigência possam ser adequados à idade de cada um. A inscrição não inclui almoço, esse deve vir de casa e, de preferência, ser preparado a pensar num belo piquenique. Relva é coisa que não falta.
Fundação Calouste Gulbenkian © Divulgação
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