Médio Tejo
Uma região, um jornal
As Jornadas Gastronómicas do Feijão Frade estão de regresso a Margem, concelho de Gavião, nos dias 15 e 16 de setembro. A décima edição da iniciativa, com entradas gratuitas, decorre na sede da Associação Cultural e Recreativa de Margem e será uma ode ao feijão frade, enquanto produto endógeno da localidade e muito apreciado na região.
José Pio recorda ter sido deliberado pelo atual executivo dinamizar a autarquia um evento em cada uma das freguesias do concelho, desde a Feira Medieval em Belver, passando para a Mostra de Gastronomia e Atividades Económicas em Gavião, o Beat Fest na Comenda e a festa dedicada ao feijão frade em Margem.”
“É um produto endógeno daquela região, cultivado nas margens da ribeira de Margem, apesar de o ser cada vez menos. Mas continua a ser um produto muito apreciado em várias regiões, e muito concretamente no nosso concelho é extremamente apreciado. Entendemos, depois de criar um monumento ao feijão frade, quisemos manter a tradição e fazer lá as Jornadas Gastronómicas do Feijão Frade”, contextualiza o autarca.
O espaço conta ainda com cerca de 10 expositores/stands que permitem a venda de produtos locais e artesanais, onde se inclui o mel e as leguminosas, permitindo escoar os excedentes das produções.
No sábado, dia 16, haverá almoço pelas 13h00 para degustação gastronómica, pelo custo de 15 euros, mediante inscrição na Junta de Freguesia de Margem (241 634 411). A ementa será Sopa da Panela, Feijão Frade com bacalhau ou atum, Arroz Doce e fruta, vinho, águas e sumos.
O certame conta com espaço dedicado às crianças, e atuarão na sexta-feira, dia 15, o Grupo de Cantares de Guidintesta, o grupo Street Band, e Dj Matcho. No segundo dia haverá atuação do Grupo Etnográfico Esparteiros de Mouriscas, seguido de atuação do grupo Brysas. A noite finaliza com concerto de Toy, a partir das 23h00.
O presidente de Câmara entende que este é um programa aprazível e para todos os que queiram um fim-de-semana diferente na localidade de Margem, “naquela terra que em tempos Mouzinho da Silveira dizia que era de gente agradecida e que sabia receber muito bem”.
Os lucros da iniciativa revertem a favor do Centro Social de Margem.
Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza… também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.
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