Médio Tejo
Uma região, um jornal
Nos dias 18, 19 e 20 de agosto, a festa em honra das Santas Relíquias de Belver regressa com momentos musicais e a habitual missa, seguida de procissão. O Clube Recreativo e Desportivo Belverense dinamiza o programa.
Os concertos iniciam às 22h30, na sexta-feira, dia 18, com a atuação da banda Ellyte. De madrugada sobe ao palco o DJ Matcho.
No sábado (19 de agosto) as festividades arrancam às 18h30 com Roda de Samba Balançaêe e pelas 22h30 o Grupo SKB é o responsável pelo espetáculo musical. A madrugada tem pelas 03h00 ‘I Love the 90’s’.
No domingo as saudações à população são dadas pela Banda Euterpe de Portalegre, às 09h00. E às 16h30 tem lugar a missa alusiva às Santas Relíquias de Belver seguida da procissão e leilão de fogaças, às 18h00. Pelas 20h30 canta-se o fado com Dina Valério. As festas encerram com a atuação de Marco Morgado, às 22h00.
Esta celebração deve-se ao facto de num dos altares da Igreja Matriz de Belver se encontrar uma arca com relíquias que a tradição indica terem vindo da Terra Santa, na Idade Média. Para dignificá-las, realiza-se a festa anual da terra.
Na Idade Média, Belver era uma terra de Hospitalários, também chamados de Ordem de Malta, fundada em Jerusalém, que foi evoluindo à sombra do castelo que é Hospitalário, do século XII, do reinado de Dom Sancho I. As relíquias foram entregues ao Grão Prior da Ordem de Malta, que as foi ‘colecionando’; as mesmas que se encontram na arca da Igreja Matriz.
No castelo de Belver está ainda a Capela de São Brás, construção do século XVI, que ostenta um retábulo/relicário. Outra lenda relata que as Santas Relíquias foram depositadas nessa Capela, pelo Infante D. Luís (filho do rei D. Manuel I), local de onde foram roubadas.
Todo o retábulo é composto por pequenas esculturas que têm um buraco no peito e a maioria não tem mãos, precisamente para guardarem o conjunto de relíquias que se diz terem sido trazidas da Terra Santas pelos Cavaleiros Hospitalários.
Do culto das Santas Relíquias, fenómeno de religiosidade enraizado na população de Belver, nasceram os festejos, que se repetem este verão.
A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.
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