Gavião | Novo supermercado Auchan vai ser realidade na vila em 2024 - mediotejo.net

Gavião | Novo supermercado Auchan vai ser realidade na vila em 2024 – mediotejo.net

maio 28, 2024
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Médio Tejo
Uma região, um jornal
“Vamos ter um supermercado Auchan em Gavião”, confirma o autarca José Pio (PS), numa altura em que tudo parece estar alinhado para que uma grande superfície de retalho alimentar se instale no terreno situado na entrada da vila, na Rua Francisco Ventura, que tem servido de estacionamento.
Na última reunião de Câmara, a 6 de dezembro, foi aprovado o projeto de arquitetura que inclui uma superfície comercial com cerca de 600 metros quadrados, um espaço de sub-cave em garagens e armazéns e mais dois pisos com habitação, 10 apartamentos de tipologia T1, enumera o presidente de Câmara em declarações ao mediotejo.net.
“Ainda estamos à espera que sejam entregues as especialidades, que se não forem entregues até final do ano, podem ser logo no princípio de 2024. Apostamos para fazer a aprovação definitiva e iniciar posteriormente a construção”, prossegue.
Refira-se que este é um momento que se reveste de particular importância no concelho, uma vez que até hoje apenas se mantiveram dois supermercados na vila, dos mesmos proprietários, levando a população a queixar-se dos preços muitas vezes mais elevados do que em outras grandes superfícies de concelhos vizinhos.
“No Gavião existem duas superfícies de pequena dimensão, da mesma proprietária, e isso tem levado a que a concorrência não exista, podendo esses proprietários terem preços desajustados da realidade, ou seja, muito elevados relativamente àquilo que se pratica nas superfícies comerciais mais próximas, em concelhos vizinhos, nomeadamente”, explica o edil gavionense.
“Era um anseio da população, isso foi demonstrado quando a queixa que foi apresentada junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, que mereceu da parte da população um repúdio, manifestado em mais de 1500 assinaturas que fizeram chegar a tribunal essa mesma intenção de que a nova superfície comercial seja construída, não para acabar com outras, antes para fazer concorrência que é sempre bom na ótica do consumidor ter variedade e ir a todos os locais onde entenda que os preços que se praticam são mais acessíveis, isso é sempre um fator importante para a população”, afirma.
Este é um momento que trará desenvolvimento económico quer para o concelho, quer para a vila em si, com reaproveitamento de propriedade municipal que serviu durante muitos anos de parque de estacionamento em terra, e onde antes era realizado o mercado.
“Obviamente dará uma beleza diferente à entrada da vila, mas representará desenvolvimento económico de todo o concelho, não só em postos de trabalho diretos, mas também de forma indireta, tenho a certeza que a economia sofrerá grande avanço dando grande oportunidade a muitas pessoas para desenvolverem outros negócios paralelos a esta grande superfície comercial”, crê José Pio.
“Está prevista a criação de 12 postos de trabalho diretos, mas há sempre sempre hipótese de aumento desta previsão uma vez que o Auchan tem localização privilegiada a norte do Tejo e o Alto Alentejo ainda não conta com nenhuma superfície comercial da marca, poderá ser o início do seu desenvolvimento para sul e criar uma base de fornecimento a outros supermercados. Essa é uma hipótese que fica em aberto”, explica.
Nesta medida, José Pio dá ainda conta de que a intenção manifestada pelo promotor quanto aos apartamentos T1 é de que se destinem a arrendamento. “Neste momento é uma carência que o concelho tem, e que penso que poderá também aí suprir uma necessidade que existe e que todas as pessoas sentem”, assume, indicando que o investimento privado é bem-vindo.
“Sabendo que o município é o principal investidor em tudo aquilo que existe, sabendo que aparece um privado com um projeto destes, é sempre de acarinhar e temos todo o gosto em colaborar naquilo que é a parte legal do desenvolvimento de situações que possam surgir, estamos cá para ajudar e é essa a nossa missão”, começa por afiançar.
Quanto à queixa feita no TAF de Castelo Branco pelos empresários detentores dos dois únicos supermercados da vila e a ação popular movida para impedir a implementação deste novo investimento, o presidente de Câmara reconhece que não consegue prever se irá existir alguma “retaliação” por parte dos empresários queixosos de Gavião, mas indica que a postura da autarquia não se alterará.
“Eu não sei se irá acontecer alguma retaliação por parte desses empresários, eu julgo que a bem do Município, a bem do concelho, a bem das pessoas, devíamos por esta situação. Mas obviamente que o município quando vendeu aquele terreno, em hasta pública – onde a pessoa que hoje se queixa foi concorrente – o vendeu livre de ónus ou encargos. É isso que diz na escritura e é isso que vamos assumir sempre. Se aparecer alguma coisa, cá estaremos nós para estar ao lado do novo investidor e a colaborar na defesa dos interesses do Município de Gavião”, afirma.
Recorde-se que esta é a segunda vez nos últimos anos que um investidor tenta implementar em Gavião uma nova superfície comercial, lembrando a autarquia que por via de um abaixo-assinado a mesma empresária já conseguiu no passado afastar a intenção de investimento da marca Intermarché, referindo que caíram por terra 25 postos de trabalho, mas que desta vez a população fez-se ouvir e manifestou-se contra a tentativa de impedimento.
A autarquia defende hoje esta nova oportunidade de instalação de uma superfície comercial, de uma das marcas de grandes superfícies do comércio a retalho, a Auchan, que se vai instalar num prédio urbano cuja propriedade é da Câmara Municipal e que foi adjudicado em hasta pública. O investimento perspetivado ronda os dois milhões de euros e vai permitir criar entre 12 a 20 postos de trabalho.
Este investimento é relevado pela Câmara de Gavião não só por ir ao encontro dos anseios e necessidades da população, mas também pelo respeito pelas regras de promoção e defesa da concorrência previsto na lei.
Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza… também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.
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