Gavião | Projeto Radar Social avança para mapear e diagnosticar carências sociais - mediotejo.net

Gavião | Projeto Radar Social avança para mapear e diagnosticar carências sociais – mediotejo.net

junho 14, 2024
0 Comentários

Médio Tejo
Uma região, um jornal
A Câmara Municipal de Gavião vai implementar o projeto piloto Radar Social, ao abrigo do PRR, tendo uma candidatura aprovada na ordem dos 167 mil euros para implementar este projeto, que visa a criação de uma equipa técnica que irá ao longo de 27 meses fazer a georreferenciação da situação social do concelho, desenhando respostas às carências identificadas e atualizando outros instrumentos municipais, como o Diagnóstico Social e o Plano de Desenvolvimento Social.
Para tal serão contratados dois técnicos superiores da área da Psicologia e da Ação Social, respetivamente, sendo que a autarquia irá abrir procedimento concursal para ocupação de vaga a termo incerto, após aprovação da alteração ao mapa de pessoal em sede de Assembleia Municipal. “É uma candidatura que nos agrada ter sido aprovada, sobretudo porque vamos contratar mais duas pessoas e porque são 167 mil euros que serão investidos na área do nosso município no acompanhamento social das pessoas mais vulneráveis. Trabalhará, naturalmente, em ligação direta com o serviço de Ação Social do município”, referiu José Pio, presidente da Câmara Municipal de Gavião aquando a aprovação deste ponto na reunião de Câmara do dia 21 de fevereiro.
Refira-se que a candidatura aprovada que permitirá implementar o projeto-piloto Radar Social por um período de 2 anos e 3 meses (27 meses), para georreferenciação da situação social do concelho, à semelhança do que está a suceder com muitos municípios da região, no âmbito da medida financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na Componente 03 – Respostas Sociais, investimento RE-C03-i01 – Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais.
O objetivo passa pela criação de equipas técnicas que terão de implementar o projeto Radar Social nos concelhos abrangidos por estas candidaturas, partindo para uma atualização do Diagnóstico Social bem como de instrumentos como o Plano de Desenvolvimento Social (PDS) e Plano de Ação, sendo ainda numa segunda fase feita uma radiografia da situação social do concelho, com georreferenciação de carências e execução de medidas e estratégias para dar resposta a essas necessidades levantadas.
Sobre o Radar Social, refira-se que na primeira fase este projeto irá permitir a atualização de instrumentos municipais, nomeadamente em termos de diagnóstico e plano de ação, mas também criar medidas e estratégias para responder às pessoas que se encontrem em situações de maior fragilidade.
A medida do PRR sobre o projeto Radar Social visa a criação de 278 equipas técnicas multidisciplinares para implementação de projetos piloto, em Portugal continental, com a duração de 27 meses, de acordo com a dimensão populacional residente em cada concelho e a abrangência da intervenção, integradas nos Conselhos Locais de Ação Social (CLAS), da Rede Social, das Câmaras Municipais.
A primeira fase durará até 3 meses, destinada ao Diagnóstico Social, Plano de Desenvolvimento Social e Plano de Ação, com intuito de “atualizar os instrumentos de planeamento da Rede Social – Diagnóstico Social, Plano de Desenvolvimento Social (PDS) e Plano de Ação, onde devem estar incluídas as atividades que irão desenvolver no âmbito do Programa Radar Social, devidamente discriminadas, com metas e respetivos indicadores, bem como mapear os recursos, regionais e locais, em estreita articulação com as cartas sociais municipais, de forma a garantir maior eficácia das respostas e melhor coordenação das intervenções ao nível dos concelhos e das freguesias”.
A segunda fase (com duração de 2 anos) respeita à Georreferenciação social dos territórios e execução do plano de ação, que tem como objetivos “implementar um sistema integrado de georreferenciação social de âmbito municipal que identifique, pessoas, famílias e grupos, em situação de vulnerabilidade social e/ou em risco de pobreza e exclusão social”, em articulação com os parceiros locais. Além disso deverá “promover e georreferenciar recursos, respostas e soluções, a nível local/regional, promovendo a participação e sustentabilidade das comunidades” e executar o plano de ação da primeira fase.
Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza… também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.
O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *



document.getElementById( “ak_js_1” ).setAttribute( “value”, ( new Date() ).getTime() );

Contactos info@mediotejo.net | +351 913 780 965
Quem Somos | Estatuto Editorial | Ficha Técnica

source

@2023 - Todos direitos reservados. Conexão Automotiva | DriveWeb