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18 março 2023 22:55
Jornalista
Uma das três moradas na mira das autoridades
tiago miranda
18 março 2023 22:55
Jornalista
Uma cave de um prédio amarelo com dois andares numa zona pacata do coração de Lisboa foi usada por centenas de imigrantes indostânicos em regime de “cama quente”, dormindo ali não mais do que duas noites. Era o tempo suficiente para o líder de uma rede de tráfico de pessoas reorganizar os grupos que iam chegando à capital portuguesa, à procura de trabalho em estufas noutras zonas do país.
Dia sim, dia não estacionava à porta do prédio sempre a mesma carrinha carregada de trabalhadores oriundos do Nepal, Bangladesh, Índia ou Paquistão. “Chegavam à noite, talvez para não levantar suspeitas. Consegui contar grupos com dez pessoas, sempre diferentes. Mas entre elas havia sempre o mesmo homem, que conduzia os recém-chegados para a cave”, conta uma testemunha que não quis ser identificada. Este “homem” será o líder desta rede e ainda se encontra no bairro, embora numa zona diferente. “Anda à procura de um apartamento de grandes dimensões. Possivelmente para albergar mais imigrantes ilegais”, diz a mesma testemunha que falou ao Expresso.
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