No fim de semana de 11 e 12 de julho, as carrinhas de street food invadiram a praça do Martim Moniz. No meio das mais de 30 carrinhas presentes, havia uma bandeira preta e branca, com um contorno de choco. Foi a estreia de António e Diogo neste tipo de eventos. A carrinha branca foi alugada apenas para a participação no STR.EAT FEST, mas a receita é só mesmo deles.
António Appleton é formado em gestão e Diogo Ferreira já foi cozinheiro no Penha Longa e no Carlton Palace. Os dois amigos pensaram e concretizaram o conceito que quer elevar o choco frito aos níveis de popularidade da pizza, do hambúrguer ou do cachorro quente.
“A pré-preparação do nosso produto é complexa, mas depois a confecção é muito similar a todos esses produtos que estão na moda. Porque não avançar com essa ideia adaptada a um produto tão típico e que é difícil de encontrar fora da zona de Setúbal?”, explica à NiT António Appleton.
A ajuda do “inventivo” chef Diogo Ferreira foi “imprescindível” para criar aquela que viria a ser a receita apresentada no festival de comida de rua. O segredo, explica António, está “na receita secreta da polme” que envolve o choco e que, de resto, já havia sido testada pelo chef nas cozinhas por onde já passou.
Os molhos que acompanham o choco frito — servido às tiras ou no pão — e as batatas fritas, normais ou doces, surgem em quatro versões: tártaro, iogurte e caril, maionese de coentros e picante asiático. E “não são menos importantes” do que o resto dos produtos usados.
Outra das apostas de António e Diogo são as sandes de choco, muito famosas na zona de Setúbal, mas pouco conhecidas no resto do País. Até chegarem à fórmula final, testaram vários tipos de pão. Escolheram um “pão enfarinhado”, feito por uma padaria em Campo de Ourique. O pão também tem duas versões, a normal e a de tinta de choco — que foi testado entre amigos e cujo “feedback foi muito positivo”.
A presença do Choco Louco no STR.EAT FEST gerou curiosidade por quem passou na Praça do Martim Moniz mas, para já, ainda não há planos concretos quanto ao próximo passo do conceito. Está a ser estudada a continuidade do projeto em formato de street food ou a possibilidade de se “instalarem num espaço fixo” em Lisboa, revela António Appleton.
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