Procura por caravanas e autocaravanas aumenta cerca de 30% face a 2021 - Publituris

Procura por caravanas e autocaravanas aumenta cerca de 30% face a 2021 – Publituris

junho 11, 2024
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Se a procura por caravanas e autocaravanas aumentou 29% até abril, comparativamente ao período homólogo do ano passado, já a oferta registou uma evolução de 74%, face a 2021.
Se a procura por caravanas e autocaravanas aumentou 29% até abril, comparativamente ao período homólogo do ano passado, já a oferta registou uma evolução de 74%, face a 2021.
De acordo com um estudo do OLX, baseado em dados retirados da plataforma e num inquérito aplicado aos seus utilizadores, em meados de maio, no qual analisa a evolução da procura e oferta de caravanas e autocaravanas em Portugal, a procura por caravanas, autocaravanas e serviços relacionados aumentou 29% em 2022, até abril, comparativamente ao período homólogo do ano passado. Relativamente à oferta deste tipo de veículos e serviços, verifica-se também um aumento de 74%, face a 2021.
O estudo indica que, atualmente, observa-se que uma grande maioria dos consumidores está disponível para desfrutar das suas férias numa caravana ou autocaravana (69%). “A possibilidade de alugar uma caravana ou autocaravana é uma opção viável para 66% dos inquiridos, sendo que 34% considera que a compra de um veículo desta tipologia traz mais benefícios”, refere o estudo.
“A pandemia fez disparar a procura por caravanas e autocaravanas em Portugal nos últimos anos. Cada vez são mais as pessoas que investem em formas flexíveis de viajar e apostam na opção do turismo ao ar livre. Neste momento, 43% dos consumidores inquiridos prefere estar de férias numa caravana ou autocaravana, em vez de hospedar-se num resort com tudo incluído, apanhar banhos de sol na praia ou piscina, entre outras opções de férias tradicionais”, explica Sebastiaan Lemmens, diretor-geral do OLX Portugal.
No geral, de janeiro de 2021 a abril de 2022, a procura por caravanas e autocaravanas centra-se sobretudo em Lisboa (33%), Setúbal (16%) e Braga (9%). No caso da oferta de veículos desta tipologia, esta está em linha com a procura, concentrando-se particularmente em Lisboa (33%), Setúbal (15%) e Braga (9%).
“Economizar nas viagens de férias em família (42%), incentivar o turismo improvisado e itinerante (33%) e a facilidade de transportar os animais de estimação (7%) são destacadas também pelos utilizadores como as principais vantagens de viajar numa caravana ou autocaravana. Quanto às regiões eleitas pelos consumidores, 34% responde que optaria pelo sul do país e 25% escolheria aventurar-se pela Europa com estes veículos”, conclui ainda o estudo.
O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, apontou, durante a abertura da 10.ª edição do Fórum do Turismo Interno “Vê Portugal”, alguns desafios que se colocam ao turismo, mas também caminhos para o futuro do setor. Além disso, indicou mudanças na Lei 33, muito aguardadas por todos.
Pedro Machado, atual secretário de Estado do Turismo (SET), e um dos mentores do Fórum do Turismo Interno “Vê Portugal”, que, em 2024, vai na 10.ª edição, apontou, no seu discurso de abertura no evento, como “grande desafio” a “combinação daquilo que é vulgarmente assumido como o crescimento sustentável com a qualificação da experiência turística”, admitindo que “essa não tem género, não tem fronteira, não tem barreiras geográficas. Essa é, de facto, uma assunção, uma responsabilidade, um desafio que é transversal ao turismo interno e ao turismo externo”.
Começando pelos produtos turísticos, Pedro Machado lembrou a missão das Entidades Regionais de Turismo (ERT), na “estruturação do produto”, assinalando que, em 2024, e fruto da Estratégia Turismo 2027, “existem 22 produtos turísticos na marca de Portugal trabalhados em 25 mercados internacionais”.
Pedro Machado aproveitou a ocasião para lembrar “três problemas estruturantes que sempre tivemos: sazonalidade, estadia média e litoralização da atividade turística”.
No primeiro caso, o SET admitiu que pode ser trabalhado com o mercado interno, sendo que na estadia média, “estamos a conseguir ultrapassar e a crescer”, para na litoralização da atividade turística “ouvirmos, hoje, palavras como coesão, baixa densidade, interior. Ou seja, problemas que Portugal vai conseguir resolver, naturalmente, muito pela dinâmica que hoje a atividade turística tem, mas onde a estruturação do produto é absolutamente essencial”.
Uma 33 que ninguém quer
Passando a um tema, sobre o qual se debateu durante vários anos, enquanto presidente da Turismo do Centro, cargo que exerceu ao longo de 17 anos, Pedro Machado começou por destacar a relevância das ERT e daquilo que já foi anunciado, ou seja, a revisão da Lei 33.
Considerando que a lei “não está isenta de erros”, desde logo, porque “o mandato da Comissão Executiva é de cinco anos e o mandato do Conselho de Marketing, que aconselha a Comissão Executiva, é de quatro, há um desfasamento”, mas que considera ser de “resolução fácil”.
“Coisa diferente tem a ver com o espírito e a autonomia que a [Lei] 33 deveria colocar na gestão diária das Entidades Regionais, a começar por rubricas de orçamento e de descativação”, assinalando mexidas para breve em todos estas matérias relacionadas com esta lei, mas que preferiu não adiantar sem haver timings para a sua concretização efetiva.
Para terminar, Pedro Machado deixou ainda quatro desafios para o futuro do turismo em Portugal. (i) “As ERT têm de ser mais integradoras e têm de ser mais colaborativas. Isto é, a assunção dos grandes temas que afetam hoje a atividade turística faz com que exista e continue a existir uma extraordinária cumplicidade entre os organismos regionais. Os objetivos são objetivos comuns. O objetivo do crescimento, o objetivo da sustentabilidade, o objetivo da internacionalização das empresas, o objetivo de crescer em valor, o objetivo de esbater-se a sazonalidade são objetivos comuns às cinco ERT”; (ii) inovação e pragmatismo. É irreversível o processo de transição, seja tecnológica, seja digital. Essa inovação que é incontornável, pode ser em produto, pode ser em marca, pode ser em território”; (iii) “ser disruptivo. A preparação de quem hoje lidera as ERT faz com que tenham de assumir novos desafios e por isso é importante colocar na revisão da [Lei] 33 a ideia das ERT se assumirem como organismos intermédios, que possam ter capacitação de programas comunitários, que facilitem o acesso daqueles e daquelas que nos seus territórios normalmente estão afastados dos grandes programas nacionais. Dotar as entidades profissionais dessa capacitação é não só reconhecer a sua relevância institucional, mas é mais do que isso. É dar a capacidade de descentralizarmos alguns temas do próprio Turismo de Portugal, porque o país, apesar de não ter aumentado em tamanho, é hoje mais desafiante”; (iv) modelo de governance. Hoje percebemos e sentimos que no modelo de governação das ERT existem desafios que cresceram. É preciso fazermos uma avaliação rigorosa sobre aquilo que é verdadeiramente o grau, o nível de profissionalismo que estamos a colocar na promoção turística, que é cada vez mais exigente. Temos de ter uma cautela redobrada para não fragmentarmos, não espartilharmos aquilo que são as marcas hoje mais maduras e que podem sofrer atropelos se entretanto começarmos a fragmentar e a espartilhar em ações mais isoladas. E nesta governance, cada vez mais, a atividade turística é por excelência uma atividade das empresas e dos empresários. O que significa que as empresas e os empresários devem aumentar o grau de participação naquilo que é o modelo de governance dos destinos regionais. Porque ERT e as Agências de Promoção Externa alavancam o seu trabalho naquilo que é a capacidade de ter mais empresas no campo da internacionalização”.
Nesse âmbito e reconhecendo que “temos hoje mais mercados, temos hoje mais produtos, temos hoje mais turistas, temos hoje mais rotas, temos hoje mais eventos”, Pedro Machado não deixou de frisar que “queremos no fundo crescer sustentáveis, qualificar a experiência, crescer em valor e hoje estamos particularmente atentos e sensíveis para as questões da sustentabilidade, mas mais ainda relativamente aos novos perfis dos novos turistas, inclusive dos turistas que não querem ser chamados de turistas”.
“Portugal não tem turistas a mais, ponto”, frisou o secretário de Estado, terminando a assinalar que “Portugal precisa de qualificar e diversificar muito o que é a experiência turística e em alguns casos precisa de reforçar a atratividade de pontos de interesse que se possam mostrar. E para isso, o trabalho de articulação com e entre as ERT com todos os organismos, no que é criar vantagem competitiva, económica e social é uma característica essencial para a consolidação do crescimento, da distribuição da riqueza e da coesão territorial do nosso território”.
E aos que deixam críticas de turismo a mais em Portugal, Pedro Machado concluiu: “imaginem por um mês Portugal sem turismo”.
Nos primeiros painéis da 10.ª edição do Vê Portugal, ficaram os recados do presidente da Turismo do Centro, Raul Almeida, e do presidente da CTP, Francisco Calheiros. Se no primeiro caso, a opinião foi a de que “o turismo é o farol de crescimento”, no segundo ficou a ideia de que “o turismo é valor”. E se Raul Almeida não concorda com a decisão sobre a localização do novo aeroporto, pedindo apostas nas acessibilidades, Francisco Calheiros mostrou-se contra a taxa turística, pediu menos impostos, mas também um reforço nas infraestruturas de mobilidade.
Depois de o primeiro dia ter sido dedicado a reuniões B2B entre suppliers e buyers, a 10.ª edição do Fórum do Turismo Interno “Vê Portugal” iniciou-se esta terça-feira, 4 de junho, com os habituais painéis de debate.
Raul Almeida, presidente da Turismo do Centro, começou a sua intervenção por destacar que “o turismo é o farol de crescimento”, fazendo referência aos números alcançados pela região em 2023, bem como neste primeiro quadrimestre de 2024.
Assinalando os caminhos que o setor do turismo deve seguir, apontando que “o crescimento dá muito trabalho”, Raul Almeida referiu alguns pontos essências para que este crescimento seja mantido e reforçado. “Estruturar e promover bem os produtos turístico de forma contínua” foi um dos primeiros pontos evidenciados, considerando o presidente da Turismo do Centro que, para tal, “é preciso rumarmos todos para o mesmo lado, sem divisões, mas com as devidas diferenças”. Também o crescimento sustentável foi afirmado como um dos pilares, seguido dos recursos humanos, já que, “não é possível crescer sem ter pessoas para trabalhar”.
As acessibilidades também não foram esquecidas, destacando-se, neste ponto, a crítica à decisão relativamente à decisão sobre a localização para o novo aeroporto de Lisboa, admitindo Raul Almeida que, “para ter um território mais coeso, haveria outras localizações melhores”.
Para finalizar, o presidente da Turismo do Centro destacou ainda a importância da ferrovia, considerada “importante” para o desenvolvimento do Interior, bem como as infraestruturas rodoviárias que estão por terminar e que “dariam outras e melhores possibilidade de todo o país apresentar mais e melhor crescimento”.
Também o aeroporto foi ponto de partida para o discurso de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), embora aqui, a palavra “finalmente” tivesse sido o tónico para este tema, assinalando que a escolha foi “técnica e política”.
Neste campo, o presidente da CTP esclareceu que o novo aeroporto “trará mais turistas aos país e respetivas regiões, mas não nos podemos esquecer que vamos ter de esperar, talvez, 15 anos para ver essa obra concluída”.
Contudo, referiu Francisco Calheiros, “até lá, o turismo não pode parar”, dando como alternativa a ferrovia, e não só o comboio de alta velocidade, uma vez que “assim seremos capazes de encurtar distâncias e que as regiões estejam melhor interligas entre si”, dando como exemplo o que acontece noutros países europeus.
Reforçando no seu discurso de que “o turismo é valor”, o presidente da CTP admitiu que, “dadas todas estas condicionantes, se 2024 for igual a 2023, já será um bom ano turístico”, deixando ainda em aberto questões que considera importantes para o setor do turismo como, por exemplo, a privatização da TAP e a execução do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência).
Para finalizar, o presidente da CTP deixou ainda referência a questões que, em Portugal e de Portugal, não será possível influenciar, mas que terão impacto na atividade turística global, abordando as guerras e os diversos conflitos que ainda existem em todo o mundo, bem como as eleições presidenciais nos EUA.
“Frontalmente contra”, mostrou-se no que diz respeito à taxa turística, indicando como alternativa a implementação do IVA turístico, em que as cidades teriam acesso a receitas do imposto cobrado pelo Estado, além de apelar a que “as empresas paguem menos impostos, até porque são estas o motor do setor”.
A 10.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal” começou com reuniões de negócios para ‘suppliers’ mostrarem a sua oferta aos ‘buyers’ presentes.
O “Vê Portugal” teve no espaço do Noah Surf House Portugal, na Praia de Santa Cruz, Torres Vedras, o cenário para o arranque do 10.º Fórum de Turismo Interno, com a realização de uma bolsa de contactos e reuniões B2B entre empresas de atividade turística.
Os operadores turísticos e as agências de viagens nacionais ficaram a conhecer a oferta turística da região Centro de Portugal, com especial incidência na sub-região Oeste, com a possibilidade de estabelecer oportunidades de negócio para o futuro.
Participaram nas reuniões cerca de 50 pessoas, entre buyers (da parte da procura) e suppliers (da parte da oferta), com dezenas de encontros a decorrer em simultâneo entre empreendimentos turísticos, restaurantes e empresas de animação turística regionais, além de representantes institucionais.

Com organização da Turismo Centro de Portugal, o Fórum “Vê Portugal” decorre em Torres Vedras até à próxima quarta-feira, 5 de junho, com os próximos dois dias a serem preenchidos por vários painéis, no Teatro-Cine da cidade, que abordarão a situação atual e os desafios que se colocam ao turismo em Portugal.
O tema deste ano é “Pontes para Gerar Entendimentos”, um tema que, segundo a organização, “não poderia ser mais atual no contexto internacional que se vive”.
O programa completo do Fórum Vê Portugal pode ser acedido no site da Turismo Centro de Portugal, em www.turismodocentro.pt.
Depois do Porto e Braga, a marca “Moon & Sun”, do grupo MS Group, chega à capital com um hotel 4 estrelas na Baixa Pombalina.
O grupo MS Group inaugurou, oficialmente, o novo “Moon & Sun”, um hotel de 4 estrelas, localizado em plena Baixa Pombalina, mais concretamente, na Rua do Ouro 200.
Num investimento de 9,5 milhões de euros, o hotel, com cinco pisos, possui 35 quartos, divididos por cinco tipologias – “vista cidade”, “vista cidade com varanda”, “pequeno vista cidade”, “pequeno vista cidade com varanda” e “vista interior” – oferecendo ainda, no piso térreo, o restaurante Pia’donna, também aberto ao público.
Dirigido a todo o tipo de cliente/hóspede, Fernando Cunha, diretor de Operações da MS Hotels, destaca, no entanto, “a procura por parte do turista internacional, nomeadamente, norte-americano, alemão, francês, britânico e israelita”, admitindo mesmo que se trata de “um hotel 100% internacional”, uma vez que são estes que, primordialmente, “procuram hotéis no centro da cidade e com uma localização extraordinária como esta que podemos oferecer”.
As obras desta unidade num edifício histórico no coração da Baixa Pombalina e onde é possível ainda encontrar detalhes da construção inicial do século XVIII, iniciaram-se em 2019 e dá, atualmente, emprego direto a 21 trabalhadores.
Durante a inauguração, Pedro Mesquita Sousa, CEO do MS Group, destacou que “os centros históricos são os locais que revelam os segredos mais genuínos e preciosos das cidades. É nos seus encantos que nos perdemos e encontramos as nossas origens, os nossos destinos”.
Aliando a autenticidade à elegância intemporal, o hotel de charme presta homenagem à arte e ao design contemporâneo tanto quanto à cidade. No interior, é possível encontrar uma decoração caracterizada por linhas elegantes e sofisticadas, com apontamentos relacionados com Lisboa, como ver nos quadros que decoram os quartos. Na receção, destaque para a obra do pintor Pedro Guimarães, que também tem um lugar de destaque semelhante no Moon & Sun Porto.
Depois de Porto, Braga e Lisboa, o grupo tem ainda previsto a abertura de outra unidade “Moon & Sun”, localizada no Funchal.
Já quanto à marca de cinco estrelas – “MS Collection” -, após a abertura do hotel em Aveiro, em 2023, a expansão da marca está prevista concretizar-se com uma nova unidade no Mosteiro de Arouca, a abrir até final deste ano de 2024, e Évora.
Presente na inauguração oficial do “Moon & Sun” Lisboa, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), destacou que “o turismo é, por definição, uma atividade, uma indústria hoje poderosa em Portugal” e que “parte substantiva dessa dinâmica está nos empresários”.
“Não é a Câmara Municipal, não é a Secretaria de Estado, não é o Turismo de Portugal que compete criar instalações e administrar, gerir instalações com a dinâmica que nós temos aqui. Ela é, por definição, uma atitude, uma dinâmica das empresas, dos empresários e, por isso, a nossa missão é, naturalmente, ajudar, facilitar e ativar esta capacidade de captar investidores, novos investidores”.
Pedro Machado assinalou ainda que “o binómio que temos pela frente é como conseguimos conciliar este crescimento sustentável e inteligente com a dinâmica daquilo que hoje é a qualidade da experiência turística. Este é o grande desafio que temos. Todos, agentes públicos, agentes privados e aqueles que, no fundo, estão neste ecossistema do turismo, que hoje representam uma fatia extraordinária de captação de riqueza para Portugal”, considerando, ainda, que o segundo desafio “é que esta riqueza possa ser cada vez mais bem distribuída”.
E resolvido que está “o problema do aeroporto”, revelando o início de novas rotas para o Egito e Coreia do Sul, o SET destacou “a atratividade de Portugal” e a “capacidade que esta atratividade possa, também ela, repercutir-se num conjunto de investimentos para o território nacional e que esse território nacional possa, de facto, olhar para o turismo como uma atividade que traz pessoas. Porque, no fundo, estamos a falar de uma indústria de pessoas para pessoas, pessoas que têm expectativas, que têm emoções e que, às vezes, precisamos de saber gerir da melhor forma”.
Fator crítico apontado, igualmente, por Pedro Machado para as empresas e para os empresários prende-se com “o tempo da avaliação, com o tempo da decisão e com o tempo da execução”. “E aqui temos a missão”, assinalou, “de sermos cada vez mais facilitadores dessa necessidade de continuarmos a atrair investidores. Investidores que fazem investimentos cada vez mais qualificados e através dos quais estamos a gerar emprego”.
Também presente esteve Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que agradeceu “a quem investe. Obrigado a quem arrisca”.
“Vivemos um momento em que a cidade está no seu topo”, fazendo referência ao recente prémio conquistado por Lisboa enquanto Capital da Inovação da Europa, mas também à inauguração da “Arte Lisboa”, onde, segundo Moedas, “dois terços dos galeristas da ‘Arte Lisboa’, a vender arte, não eram sequer portugueses. As pessoas que estavam a comprar vinham de todo o mundo”.
Destaque por parte do presidente da CML mereceu, igualmente, as 20 milhões de dormidas atingidas por Lisboa, em 2023, “quase 9% de subida em relação a 2022 e os proveitos a subirem quase 38%. Portanto, é um momento incrível da e para a cidade”, disse Carlos Moedas, concluindo que “o turismo são 20% da economia de Lisboa e 25% do emprego de Lisboa. Portanto, não podemos entrar em ideologias, em radicalismo”.
O trabalho “O Mistério da Joia Perdida”, Escola Barbosa du Bocage, de Setúbal, foi o vencedor da 2.ª edição do concurso nacional GERAt.
A Escola Barbosa du Bocage, de Setúbal, com um trabalho intitulado, “O Mistério da Joia Perdida” foi a vencedora da 2.ª edição do concurso nacional GERAt, um projeto desenvolvido pelo Turismo de Portugal, em parceria com a Direção-Geral de Educação, junto de alunos do 3.º ciclo e que pretende incentivar os jovens da comunidade escolar a desenvolver projetos sobre temas relacionados com o turismo, no sentido de os sensibilizar para o potencial desta atividade a nível local, nacional e internacional.
A grande final realizou-se na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, que recebeu os 12 projetos finalistas, envolvendo mais de 400 alunos, oriundos de escolas das regiões de Viana do Castelo, Porto, Lamego, Coimbra, Alcobaça, Lisboa, Estoril, Setúbal, Arronches, Castro Marim, Faro e Portimão, uma dispersão geográfica associada à rede de escolas do Turismo de Portugal, que colaboram regionalmente com as equipas concorrentes.
As 12 etapas regionais da edição de 2024 do GERAt, que antecederam a final, contaram com 39 agrupamentos de escolas, 46 turmas, 925 alunos e o desenvolvimento de 40 projetos interdisciplinares. Um dos princípios deste Projeto é mostrar como o turismo pode promover o desenvolvimento sustentável dos territórios, ao mesmo tempo que envolve os mais novos sensibilizando-os para uma participação ativa no turismo regenerativo.
Durante a final desta competição escolar foi apresentado o jogo GERAt – Território, Turismo e Talento – um jogo didático de tabuleiro, desenvolvido pela Science4You com o apoio do Turismo de Portugal, e que através de atividades divertidas e educativas sensibiliza para o papel do turismo na sociedade, sob a lente da sustentabilidade ambiental, económica e social.
“Este evento é um marco importante para o projeto GERAt. Queremos que os jovens compreendam a importância do turismo para o desenvolvimento das suas comunidades e sejam capacitados para contribuir com ideias inovadoras e sustentáveis,” afirmou Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal.
Por seu lado, David Sousa, diretor-geral da Educação reforçou o valor deste projeto, considerando que o mesmo “promove a aprendizagem centrada no aluno, potenciando a interdisciplinaridade e posicionando o aluno como agente interventivo na sua comunidade”, reforçando a necessidade de “divulgar o projeto ainda mais, fazendo-o chegar a mais escolas, mais alunos e mais professores.”
O GERAt considera que as escolas assumem um papel fundamental nos processos do desenvolvimento integral de jovens cidadãos-turistas, enquanto ativos únicos para atingir o desenvolvimento social, ambiental e económico, em harmonia com a criação de experiências turísticas positivas e memoráveis para os visitantes, preservando o património natural e cultural dos territórios e desenvolvendo o potencial positivo do turismo.
Os turistas chineses deverão gastar, neste ano de 2024, mais de 230 mil milhões de euros em viagens internacionais, menos que os 862 mil milhões previstos para o mercado interno.
Segundo contas feitas pelo World Travel & Tourism Council (WTTC), em parceria com a Oxford Economics, os turistas deverão gastar 1,8 biliões de yuans (cerca de 230 mil milhões de euros) em viagens internacionais, correspondendo a mais 10% que o valor registado em 2019.
Este valor deverá, contudo, ficar aquém do valor que os chineses deverão gastar no mercado doméstico, já que as estimativas indicam que, em 2024, este deverá ascender a perto de 6,8 biliões de yuans (cerca de 862 mil milhões de euros), o que representa uma subida face à realidade pré-pandémica.
Afinal as novas rotas que prometiam aumentar a conectividade entre a América do Norte, o Funchal e o Porto não acontecerão nas datas previstas, sofrendo adiamentos.
O Grupo SATA informou que o início das operações aéreas diretas entre a América do Norte e a Ilha da Madeira (Funchal) e a cidade do Porto foi adiado por razões operacionais, resultando no reagendamento dos primeiros voos diretos entre Toronto e Funchal; Toronto e Porto; Boston e Porto; Nova Iorque e Porto.
O Grupo SATA está a notificar e a reacomodar os passageiros com reservas efetuadas em voos alternativos via Ponta Delgada, de modo a minimizar os transtornos.
De referir que, tal como o Publituris tinha noticiado – Azores Airlines abre novas rotas para a Europa e América do Norte em junho – estes voos inaugurais estavam planeados operar em regime de ACMI (aluguer de aeronave e tripulação), em equipamento da EuroAtlantic, com duas classes de serviço (Conforto e Económica).
Em comunicado, o Grupo SATA informa ainda que “as ligações inaugurais entre Ponta Delgada e Faro, programadas para o dia 2 de junho, e entre Ponta Delgada e Milão, programadas para o dia 5 de junho, não sofreram alteração”.
O evento espera superar os três mil e quinhentos participantes na sua 17ª edição
O QSP SUMMIT, um dos maiores eventos de gestão e marketing da Europa, está de volta de 2 a 4 de julho no Porto e Matosinhos.
Com o foco no desafio ‘Rethinking Organizations’, esta será uma oportunidade para explorar e discutir as transformações necessárias para as organizações prosperarem, não só no cenário atual do mercado, como no futuro. O evento representa uma ocasião única para profissionais e líderes, que ambicionam estar na linha da frente das práticas e tendências empresariais, adquirirem conhecimentos que lhes possibilitem alterar o mindset das suas organizações e criar valor a longo prazo.
O evento terá início com a Cerimónia de Abertura, dia 2 de julho, no Rivoli – Porto, com uma performance musical assegurada pelo Conservatório de Música do Porto, seguido de uma intervenção de Domitília dos Santos e um painel de debate com Ana Trigo Morais, Jorge de Melo, Zoe Graham e Pedro Sousa Carvalho – com uma reflexão aprofundada sobre a temática ‘Change Management’.
Nos dias 3 e 4 de julho, o evento prossegue na Exponor – Matosinhos, com a partilha de insights e visões sobre as organizações, por entre as diferentes sessões nos palcos do evento.
De entre os mais diversos tópicos que andarão em torno da temática principal – ‘Rethinking Organizations’ -, o palco principal contará com os maiores especialistas e gurus das próprias áreas:
Linda Hill, professora da Harvard Business School e etnógrafa americana com uma carreira distinta, especialista em desenvolvimento de liderança e inovação, que abordará como a agilidade, a inovação e a atual transformação digital impulsionam o crescimento das organizações e a necessidade de uma mentalidade de ecossistema.
Já o especialista em tendências Rohit Bhargava forcar-se-á em partilhar tendências e técnicas práticas de antecipação do futuro e como pensar de forma não-óbvia para se impulsionar um pensamento inovador.
Christina Stathopoulos, data expert, refletirá sobre a importância de as organizações adotarem uma abordagem orientada para os dados e centrada na IA para sobreviverem e prosperarem no atual mercado.
O Professor de Estratégia e Empreendedorismo da London Business School – Costas Markides, impulsionará o raciocínio estratégico por parte dos líderes e profissionais das mais diversas áreas, no seguimento da extrema necessidade de as organizações repensarem e reinventarem continuamente as próprias estratégias no atual mundo volátil e em rápida mudança (“VUCA”).
Ravin Jesuthasan, líder global na área de “Transformation Services” da Mercer, abordará a importância da agilidade nas organizações e como o paradigma tradicional de atribuir trabalho com base no talento está a dificultar esta mesma agilidade.
Expert em comunicação e storytelling, Kindra Hall seguirá um raciocínio mais voltado para a psicologia por trás do storytelling estratégico e o seu impacto na cultura organizacional das empresas.
Ainda, Scott Morrison, líder empresarial especialista em publicidade e no impacto criativo por detrás das empresas, irá refletir sobre a importância de desbloquear o potencial das organizações e de como uma mudança de mentalidade das lideranças pode gerar um verdadeiro “impacto” nas mesmas.
Em acréscimo ao line-up do palco principal, o evento contará com mais 27 sessões que abordarão outras perspetivas sobre o tema central ‘Rethinking Organizations’, através do conhecimento e know-how de mais de 90 líderes, especialistas e profissionais de diversos setores, proporcionando aos participantes uma visão amplificada e diversificada dos desafios e oportunidades enfrentados pelas organizações modernas.
A acrescer à vertente de conhecimento, o evento procura impulsionar a conexão entre as marcas aliadas a este evento e todo o networking e experiências únicas que advêm da Área de Exposição, contando com mais de 130 marcas key players nas respetivas indústrias de atuação.
O QSP SUMMIT 2024 apresenta também renovados momentos complementares ao evento, como a Sunset Party, a encerrar o dia 3 julho, em Matosinhos, e uma novidade que antecederá o evento principal: uma Business Strategy Masterclass, conduzida e certificada pelo Professor Costas Markides.
Para mais informações, pode consultar o website oficial do evento: https://qspsummit.pt/
Foto: Depositphotos.com
Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) a procura global de passageiros por transporte aéreo aumentou em abril de 2024.
A procura global de passageiros aumentou 11% em abril de 2024, face a igual mês de 2023, revelam os mais recentes dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), procura medida em receita de passageiros-quilómetro (RPK).
A capacidade total, medida em assentos-quilómetro disponíveis (ASK), aumentou 9,6% em relação ao ano anterior, enquanto a taxa de ocupação de abril foi de 82,4%, mais um ponto percentual (p.p.) em relação a abril de 2023).
Os dados da IATA revelam ainda que a procura internacional aumentou 15,8% em relação a abril de 2023, enquanto a capacidade aumentou 14,8% em relação ao ano anterior e a taxa de ocupação melhorou para 82,2%, correspondendo a mais 0,7 p.p. quando comparado com abril de 2023.
A procura doméstica aumentou 4% em relação a abril de 2023, a capacidade aumentou 2,1% ano a ano e a taxa de ocupação foi de 82,6% (+1,5 p.p. em relação a abril de 2023).
“A procura dos passageiros tem vindo a crescer há 36 meses consecutivos. À medida que entramos na época alta das viagens de verão no Norte, há todos os motivos para nos sentirmos otimistas em relação a um verão forte, com as companhias aéreas a oferecerem uma vasta gama de opções de viagem”, assinala Willie Walsh, diretor-geral da IATA.
O responsável conclui ainda que “97% dos passageiros inquiridos no nosso recente inquérito afirmaram estar satisfeitos com o seu último voo”, concluindo que “todas as partes da cadeia de valor das viagens têm de se concentrar em manter essa satisfação”.
Todas as regiões apresentaram um forte crescimento para os mercados internacionais de passageiros em abril de 2024, em comparação com abril de 2023. O fator de carga aumentou para um máximo de dois anos, e os aumentos de capacidade foram bem adaptados à procura.
As companhias aéreas da Ásia-Pacífico continuam a liderar o caminho, com um aumento anual de 32,1% na procura. A capacidade aumentou 29,3% em relação ao ano anterior e o fator de carga subiu para 83,7% (+1,7 p.p. em comparação com abril de 2023). Os fluxos de tráfego do Médio Oriente e de África para a Ásia são particularmente fortes.
As transportadoras europeias registaram um aumento da procura de 10,1% em termos anuais. A capacidade aumentou 10% em relação ao ano anterior, e a taxa de ocupação foi de 83,3% (aumento de apenas 0,1 p.p. em comparação com abril de 2023). As rotas internacionais da Europa ultrapassaram os níveis pré-COVID para todas as regiões, exceto África.
As companhias aéreas do Médio Oriente registaram um aumento anual de 14,2% na procura. A capacidade aumentou 9,9% em termos anuais e o fator de carga aumentou +3 p.p. para 79,3% em comparação com abril de 2023.
As transportadoras norte-americanas registaram um aumento anual de 6,5% na procura. A capacidade aumentou 10,3% em relação ao ano anterior, e a taxa de ocupação caiu para 81% (-2,9 p.p. em comparação com abril de 2023).
As companhias aéreas da América Latina registaram um aumento anual de 14,5% na procura. A capacidade aumentou 13,5% em relação ao ano anterior. O fator de carga subiu para 84,1% (+0,7 p.p. em comparação com abril de 2023), o mais alto entre as regiões.
Finalmente, as companhias aéreas africanas registaram um aumento da procura de 15,5% em termos anuais. A capacidade aumentou 10,4% em relação ao ano anterior. A taxa de ocupação subiu para 73% (+3,2 p.p. em comparação com abril de 2023).
Foto: Depositphotos.com
O parlamento angolano instou o Ministério dos Transportes a apresentar, nos próximos seis meses, um plano de viabilidade técnica e económica dos vários aeroportos do país, alguns sem ou com baixa atividade.
“Foi manifestada ao ministro preocupação com o facto de não se verificar o aproveitamento útil, efetivo, dos aeroportos que foram construídos no país”, disse o vice-presidente da Comissão de Economia e Finanças, João Mpilamosi, no final de uma audição parlamentar ao ministro dos Transportes de Angola, Ricardo de Abreu.
Na audição pela Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional, esta quinta-feira, os deputados recomendaram ao ministro que o plano seja submetido ao parlamento por altura da apresentação do Orçamento Geral do Estado para 2025.
“Quase todas as províncias têm um aeroporto, com todo o equipamento, muitos inclusive superam os aeroportos que temos na região austral, e pelo facto de não ter se registado um aproveitamento útil e efetivo desses aeroportos foi recomendado que num prazo de seis meses, na altura da apresentação do OGE, se apresentasse um plano de viabilidade técnica e económica que evidencie a sua rentabilidade”, disse.
Ricardo de Abreu referiu que os deputados exprimiram preocupação em o setor garantir a viabilidade e sustentabilidade dos aeroportos disponíveis, “alguns com tráfico muito baixo”, e sobre como vão promover um plano de dinamização desses aeródromos.
“Essa é uma questão que vamos endereçar sem sombra de dúvidas”, garantiu o ministro quando falava à imprensa no final da audição, que durou mais de cinco horas.

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