Já há vários anos que o Banco de Portugal decide de 3 em 3 meses os juros máximos que as empresas podem pedir ao fazer qualquer tipo de empréstimo. É uma média com uma fórmula que agora não vem ao caso.
A questão é que às vezes pedimos um empréstimo ao banco para uma necessidade urgente (se não aconteceu, pode vir a acontecer) e ficamos a pagar um juro absurdo só porque não soubemos dizer à partida para que é que queríamos o dinheiro.
Eu só soube isto há relativamente pouco tempo (durante uma reportagem do Contas-poupança) e ainda não o referi em lado nenhum. É uma dica inédita aqui no blogue.
Imagine que preciso pedir dinheiro ao banco ou a uma financeira para pagar as propinas da Universidade do meu filho ou para fazer um curso ou um mestrado. Ou para um instrumento musical ligado à educação artística. Ou para uma operação cirúrgica devido a problemas de saúde. Ou que quero comprar um painel solar ou outro equipamento ligado a energias renováveis.
Vou ao banco e peço um crédito pessoal. Vou pagar no máximo 13,8% de juros. Bom, o que tem de ser, tem de ser.
Mas não é bem assim. Se for por uma destas razões que mencionei, os bancos são “obrigados” a fazer um juro de no máximo 5,5%. Menos de metade do que se não disser para o que é. Muitos portugueses, por não saberem deste pormenor, pedem dinheiro emprestado sem dizer mais nada e, lá está, não é o banco que lhe vai perguntar para que é que quer o dinheiro para lhe fazer um “desconto”. A iniciativa tem de partir da sua parte.
Muitas vezes deitamos dinheiro à rua simplesmente por falta de informação.
O Banco de Portugal acaba de divulgar (esta quinta-feira, dia 7 de Setembro) as taxas máximas para este último trimestre de 2017. Compare com o juro que está a pagar hoje e pondere liquidar esse crédito com outro (no mesmo banco ou noutro) com as novas taxas. Pode compensar. As taxas em vigor nos próximos 3 meses são estas:
O truque para se livrar das dívidas de uma vez por todas é aproveitar a poupança na troca de um crédito em que fica a pagar menos para usar o dinheiro que poupar para amortizar a dívida mais depressa. A maior parte das pessoas assim que poupa 50 euros numa prestação gasta logo noutra coisa.
Pensemos racionalmente: Se estava a pagar uma mensalidade alta antes, é porque a podia pagar – vamos partir deste princípio, há excepções – então os 50 euros de “lucro” que passa a ter usa no fim do mês para amortizar (pagar antecipadamente) o que deve. Poupa nos juros e acaba mais rápido. Depois de pagar a dívida na totalidade, gaste o dinheiro que a partir daí lhe sobra como quiser :).
É o “truque” dos GURUS das finanças. Simples. E funciona!
Sobre mim: Pedro Andersson
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