O Santander Totta tem em curso duas campanhas de venda de cerca de 600 imóveis (de uma carteira total de 2000), que são propriedade do banco, com “condições de preço atrativas”. Para atrair quem quer comprar casas e imóveis comerciais que está agora a promover, a instituição oferece ainda spreads a partir de 2,35% e um financiamento que pode ir até 110% do preço de venda.
Os imóveis que agora estão em venda (lojas, escritórios, armazéns e habitacionais) “encontram-se um pouco por todo o país, mas há maior incidência nas localidades limítrofes de Lisboa e Porto”, revela fonte oficial do Santander Totta ao idealista News Portugal. Sem adiantar uma banda de preços, o banco diz apenas que “o valor é variável, em função do valor de avaliação de cada imóvel”.
Sem uma marca própria para o negócio imobiliário, como têm alguns dos seus concorrentes no mercado português, o Santander Totta utiliza diversos canais – os leilões, a força de vendas própria e uma rede de mediadores externos – para conseguir restituir ao mercado, “no mais curto prazo de tempo possível, os imóveis que recebemos”.
Nos próximos dias 12 e 13 de julho, por exemplo, vai realizar um leilão de imóveis através da Euroestates.
Sobre as campanhas fonte oficial do banco explica ao idealista News que, “recorrentemente, lançamos estas ações comerciais especiais, porque são limitadas no tempo e reservadas a um conjunto de imóveis, tempo esse durante o qual os imóveis incluídos na campanha são comercializados em condições de preço mais atrativas”.
As condições de financiamento que o Santander Totta está a oferecer para os imóveis que são propriedade do banco compreendem um spread a partir de 2,35% e um financiamento até 100% do preço de venda, podendo ainda o financiamento total superar o preço de venda (até mais 10%) mas na condição de ser inferior a 95% do valor de avaliação do imóvel.
“Naturalmente, o nível deste financiamento dependerá sempre do perfil de risco do cliente bem como da sua capacidade de reembolso”, frisa a mesma fonte. O diferencial de até 10% acima do preço de venda, destina-se a permitir ao comprador/mutuário fazer pequenas obras no imóvel e/ou cobrir os custos de aquisição (IMT, custos de escritura e de registo).
No final do primeiro trimestre de 2014, o valor de imóveis relativos a dação em pagamento era de 240 milhões de euros. No final de 2012 era de 225 milhões, de acordo com dados do Santander Totta.
Os bancos substituiram-se às Imobiliárias e roubam os clientes aos particulares que pretendem vender…. 🙁
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O Santander Totta vai investir 25 milhões de euros na expansão da sua sede operacional em Campolide, Lisboa. Os trabalhos de alargamento do edifício vão arrancar no terceiro trimestre de 2014 e as obras deverão estar concluídas no início de 2016. A sede financeira do Santander Totta vai permanecer na Rua do Ouro, na Baixa da capital portuguesa, mas o banco admite alienar outros imóveis em Lisboa.
A Euro Estates realiza este mês quatro leilões de casas, dois em Lisboa e dois no Porto. Os leilões decorrem nos dias 5, 6, 12 e 13 de julho: 5 e 12 (sábado) no hotel Ipanema Park, no Porto, e 6 e 13 (domingo) no Corinthia Hotel Lisbon, na capital. Em causa estão 211 imóveis localizados em todo o país.
Em Portugal, há um vazio legal na venda de créditos habitação em incumprimento a fundos de investimento, deixando muitas famílias em risco de perder os imóveis. É por isso mesmo que o Banco de Portugal (BdP) considera que é “de maior importância” que haja uma transposição da diretiva europeia que protege os créditos malparados para a legislação portuguesa.
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Numa altura em que a incerteza continua a pairar sobre o contexto económico, as famílias que estão a contratar novos crédito habitação em Portugal querem garantir alguma estabilidade financeira. É por isso mesmo que têm aderido, cada vez mais, às taxas mistas, que fixam os juros no período inicial do empréstimo da casa. Além disso, também estão a ser atraídas pelas taxas mistas mais acessíveis oferecidas por vários bancos. É o caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que oferece
A contratação de créditos habitação a taxas mistas mais baixas e as ligeiras descidas da Euribor que se sentiram nos últimos meses já estão a mexer com o mercado hipotecário português. Isto porque a taxa de juro desceu pelo segundo mês consecutivo para 4,613% em março no que diz respeito à totalidade de empréstimos da casa existentes no país, segundo revela o Instituto Nacional de Estatística (INE). Nos créditos habitação mais recentes, este impacto é ainda maior, uma vez qu
As reclamações sobre crédito habitação mais que duplicaram em 2023 face ao ano anterior, para um total de 4.917 queixas, diz o Banco de Portugal (BdP). E boa parte prendem-se sobretudo com a aplicação dos apoios públicos ao crédito habitação, como a renegociação dos empréstimos e a isenção da comissão por amortização antecipada. Aliás, a cobrança indevida de comissões por reembolso antecipado nos créditos habitação levou 84 bancos a devolver 502 mil euros às famílias.