Pedir dinheiro ao banco é, antes de mais, um compromisso financeiro. E é preciso ponderar vários fatores antes de o fazer, isto é, colocar todas as hipóteses em cima da mesa para depois tomar a decisão mais acertada. O Banco de Portugal (BdP) preparou uma lista com sete dicas dirigidas aos consumidores que não podes perder de vista. Mostramos-te quais são.
1 – Ponderar se a contratação é mesmo necessária
2 – Escolher o tipo de crédito mais adequado às tuas necessidades
O BdP recorda que há várias modalidades de crédito aos consumidores, com diferentes finalidades e diferentes custos associados, nomeadamente:
Crédito pessoal: para diversos fins, como por exemplo para aquisição de equipamentos ou mobiliário para o lar, compra de computadores, pagamento de despesas de educação, saúde, energias renováveis e outros créditos sem finalidade específica.
Crédito automóvel: para financiar a aquisição de automóvel ou outro veículo, através de locação financeira, com reserva de propriedade ou outros.
Cartão de crédito: com um limite máximo de crédito (plafond) que fica disponível para novas utilizações à medida que os montantes em dívida vão sendo pagos.
3 – Avaliar o impacto da prestação mensal do crédito no orçamento familiar
É importante ponderares se os teus rendimentos são suficientes para assegurar o pagamento de todos os compromissos financeiros. É preciso ter em atenção, diz o regulador, “que o compromisso com o empréstimo tem de ser assumido durante todo o prazo acordado”, pelo que deves ter em conta os rendimentos e despesas que antecipas vir a ter no futuro.
4 – Comparar diferentes opções de crédito
Antes de tomares uma decisão sobre o crédito a contratar, informa-te sobre produtos de crédito alternativos. Deves solicitar à instituição a Ficha de Informação Normalizada (FIN) para conhecer as características do produto de crédito.
O BdP alerta ainda para a necessidade de ter em “conta a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) e outros elementos incluídos na FIN, como a duração do empréstimo, o regime de taxa de juro (se é fixa ou variável), o valor da prestação, as garantias exigidas, as comissões e os encargos em caso de falta de pagamento”.
5 – Fornecer informações verdadeiras e completas sobre a tua situação económica para que a instituição avalie corretamente o risco do empréstimo
6 – Ler com atenção a minuta do contrato e colocar todas as dúvidas à instituição antes de assiná-lo
7 – Se a instituição te propuser a aquisição simultânea de outros produtos ou serviços, informa-te sobre o custo do crédito com e sem vendas associadas
Podes sempre optar por não adquirir os produtos propostos, relembra o regulador, alertando para a necessidade de te informares sobre as consequências no custo do crédito que contratares se desistires de um ou mais produtos ou serviços no decurso do contrato – caso decidas subscrevê-los.
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